As estruturas de ferro do Mercado dos Pinhões foram pré-fabricadas na França – especificamente nas oficinas Guillot Pelletier, em Orleáns. O antigo Mercado da Carne foi originalmente instalado na Praça
José de AlencarJosé Martiniano de Alencar (Fortaleza, no bairro Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Era filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.. Em 1938, foi transformado em dois mercados distintos: um dos seus antigos pavilhões foi para o bairro do Otávio Bonfim, mudando-se depois para o bairro Aerolândia; e o outro seguiu para o bairro da Aldeota, situado no lado leste da cidade, dando origem ao hoje conhecido Mercado dos Pinhões.
Da França também vem a franqueza e a originalidade da gastronomia da Chef Marie Anne Bauer. Ela, que também passou por outros lugares da cidade, agora se encontra ali, ao lado do seu conterrâneo, o Mercado dos Pinhões, no seu restaurante Le Marché. Juntos, o nosso mercado e o marché de Anne, compartilham a receita de como manter vivos os espaços bonitos da cidade.
Os pratos do Le Marché preservam a essência de comida de mercado: alimentos frescos, comprados no dia do preparo. De entrada, peça o polvo que é servido com a simplicidade que a sua qualidade merece. Se no dia que você estiver no restaurante, Anne preparar a clássica quiche de cebolas, não hesite em pedir uma fatia. É incrível. Com um pouco de sorte, você terá como acompanhamento as histórias de como os ingredientes para o preparo da quiche eram colhidos do próprio quintal da casa onde Marie Anne morou na infância. Uma escola invejável e que temos a sorte de aproveitar hoje, numa Fortaleza que queremos em imagens, sons, cores e sabores – tal como as cidades de Proust em seus romances – sempre reencontrar.