A Cabana da Negona traz a moqueca com o melhor do tabuleiro de sabores e saberes baianos: dendê, leite de coco, técnica primorosa, insumos de alta qualidade e uma apresentação bela e aromática. Tudo isso sob os cuidados do Chef baiano Júnior.
Da Bahia ganhamos a deliciosa moqueca do Júnior, mas, segundo o pesquisador Calota Fernandes a verdadeira moqueca brasileira é (quem diria) paulista. Os estudos do pesquisador apontam para culinária indígena do interior de São Paulo, onde a técnica de “moquear”, ou envolver a caça em folha e cozinhar no moquém – uma grelha de varas sobre o fogo – já era praticada.
Pois é, Bahia e Espírito Santo podem até disputar o título de melhor moqueca, mas a verdade é que tanto a moqueca baiana quanto a capixaba chegaram depois na nossa culinária. A capixaba tem nítida influência da culinária portuguesa; já a baiana, tudo leva a crer, que é de herança africana.
Enquanto isso, os paulistas, no Vale do Paraíba, quietinhos e orgulhosos das suas origens indígenas, vão mantendo a tradição das delicadas e deliciosas moquequinhas, autenticamente ameríndias: mistura de farinha de mandioca com carne de frango, que formam pequenos “croquetes” envolvidos em folhas de caetês, um tipo de bananeirinha decorativa. Esses bolinhos, em seguida, são amarradas com ímbira – um cordão retirado da beirada das folhas – e levados ao forno quente num tabuleiro até ficarem da cor de tabaco. É técnica é muito semelhante à do preparo das pamonhas, outra herança da sabedoria indígena, com a diferença que essas últimas são cozidas em água.
Tanta história assim só abre o apetite para descobrir os diversos sabores do Brasil. Entre eles, os da Bahia com a moqueca cheia de gingado do Júnior na Cabana da Negona. Vá lá e descubra o que a baiana tem de melhor.
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