A gastronomia qualificada praticada no Ceará tem primoroso insumo para criação de múltiplos e criativos pratos: o peixe de São Pedro.
Sim, a tilápia é da mesma espécie do bíblico peixe do pescador e apóstolo Pedro. Seus ancestrais sagrados povoaram o Rio Jordão e o Mar da Galileia, além do Rio Nilo, na África.
Da mesma linhagem genética da nossa tilápia, o Saint Pierre, na França, e o Sant Peter, nos Estados Unidos, é o peixe com maior crescimento de consumo nesses dois países. E em números globais, é a segunda espécie de peixe mais degustada, só perdendo para a carpa.
No Ceará, a produção de tilápia tem sido a principal fonte de renda de diversas famílias. Só no açude Castanhão – e mesmo com a sua capacidade reduzida – são produzidas 15 mil toneladas por ano.
Do peixe, aproveita-se tudo: o filé é alimento, o couro é utilizado para fabricação de bolas e artefatos e – a novidade – o óleo extraído das vísceras da tilápia está em vias de ser transformado em biocombustível através de tecnologia desenvolvida em centros de pesquisa cearenses.
É o peixe de São Pedro oferecendo riquezas e oportunidades para o nosso Estado.
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