Apesar dos italianos terem se apropriado dessa fruta, a origem do tomate é a América Andina. Ele foi levado para Europa nos fluxos das grandes navegações. Os primeiros registros apontam para a sua chegada em Sevilha, na Espanha, no século 16. Nessa época já se conhecia na Itália uma variedade amarela, chamada pelos italianos de pomo d’oro (maçã de ouro), que deu origem ao nome pomodoro. Na mesma época, a França atribuiu ao tomate virtudes afrodisíacas, chamando-o de pomme d'amour (maçã do amor).
Nas receitas aqui do nosso Portal, o tomate sempre ganha destaque. Uma das favoritas do Chef é justamente uma
massa simples com molho de tomates frescos. Para isso, conta-se com um aliado especial: os tomates de baixa acidez da marca Viva
produzidos em Icapuí.
Para se ter ideia do que estes tomates têm de especial, o brix – medida da quantidade de açúcar natural das frutas – dos tomates que normalmente consumimos no Ceará está entre 4,5 e 5. Os tomates tipo italianos de Icapuí possuem um brix que ultrapassa 6, chegando a 8. Por serem muito mais doces, estes tomatinhos cearenses são perfeitos para fazer molhos tão bons quanto os que você comeria numa cantina italiana (e na Itália).
A receita básica é: coloque os tomates numa travessa com azeite e um ramo de manjericão. Cubra com papel alumínio, leve ao forno por uns 20 minutos e pronto. Esta receita é muito semelhante à registrada, em finais do século XVII, no livro de cozinha napolitana Lo Scalco alla Moderna. A receita recomendava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele ou sementes, temperando com salsinha, cebola e alho picados, salpicados com sal e pimenta, acrescidos de azeite e vinagre, para obter um molho de tomate “de estilo espanhol”. Entre a praticidade e a tradição, fica a dica de duas formas deliciosas de fazer um tradicional molho de tomate com um toque de cearensidade.