Estamos na época de defeso da
lagosta – que teve início em 1º de dezembro de 2014 e vai até 31 de maio de 2015. Durante o período, é proibida a pesca e captura das duas espécies de crustáceos mais comumente comercializadas, a lagosta vermelha e a lagosta cabo-verde.
A lagosta vermelha é um pouco maior – tem no mínimo 13 cm de cauda –, enquanto o tamanho do cabo-verde pelo menos de 11 cm. Estar atento ao tamanho da cauda da lagosta não é mera tecnicidade. Através dele, o consumidor pode se assegurar que a lagosta está adulta, não foi pescada no período de defeso, ou seja, que ela é sustentável para o meio ambiente, possibilitando que as próximas gerações possam ainda aproveitar a delícia desta preciosidade.Também por isso, é proibida a comercialização da lagosta em pedaços ou filetada.
As indústrias que trabalham com pescado precisaram, obrigatoriamente, de apresentar uma declaração de seus estoques ao Ibama no início de dezembro. Agora o que elas comercializam é o que havia sido pescado antes do defeso. A
Bomar Pescados é um exemplo. A lagosta que se compra da empresa hoje foi capturada no período legal e muito bem tratada para a conversação de todas as suas propriedades.
Dicas para ser um consumidor amigo da lagosta, segundo o IBAMA:
- No período de defeso, não compre lagostas de vendedores ambulantes ou em praias, porque podem ter sido capturadas ilegalmente. Ao comprar em peixarias, peça para ver a declaração de estoque, com o carimbo do Ibama. Se o documento não for apresentado, o consumidor deve recusar a compra.
- Bares e restaurantes que servem lagosta também devem apresentar ao cliente, quando solicitada, a declaração de estoque.
- Respeite os tamanhos mínimos: a lagosta da espécie 'vermelha' deve ter cauda de pelo menos 13 centímetros. Para a lagosta 'cabo-verde' o tamanho mínimo da cauda é de 11 centímetros.
- Não compre lagosta em pedaços ou filetada. A lagosta deve estar sempre inteira ou pelo menos a cauda deve estar intacta.
- Para denúncias Ligue para a Ouvidoria do
IBAMA: 0800-618080
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Ceará à Mesa, gastronomia, beneficamento, sustentabilidade, lagosta